A educação ao longo dos tempos
tem enfrentado grandes barreiras para o seu desenvolvimento. Uma dessas
barreiras encontra-se com o professor arcaico, que em suas metodologias incluem
o ensino mecânico, onde ele, como agente do saber exige dos alunos a
aprendizagem, não se preocupando com as particularidades de cada um.
O professor consciente que investira na apropriação do conhecimento e
que os alunos estão ali para aprender dele, terá êxito quanto aos que estão
condicionados aquele ritmo de ensino, porém, aqueles que não o estão ficarão de
fora, pois não tiveram a capacitação adequada e serão taxados de tapados,
desinteressados, problemáticos etc..., ocasionando problemas psicoemocionais. A miopia, a falta de qualificação, de perspicácia do professor quanto ao aspecto afetivo que compõe a personalidade
da criança o faz indiferente, deixando-o de exercer seu papel como um verdadeiro ensinador
preocupado com o desenvolvimento de seus pupilos.
A produção do ensino aprendizagem é
fortemente ligada a interação do professor/aluno/professor através da
afetividade e a cognição da educação cotidiana onde se obtém um crescimento e
desenvolvimento de suas particularidades para o todo.
Em algumas de suas afirmações Lev
Vygotsky afirmou que: "as emoções integram-se ao funcionamento
mental geral...” não podemos separar o racional do afetivo, pois eles nos
ajudam a mantermos o equilíbrio psicossomático.
Mantido a afetividade para a integração e
interação, nota-se uma janela aberta para os passos da leitura e da escrita.
Uma vez que os mestres, aptos e conscientes do seu papel como estimuladores do
saber, prontificam-se na abertura do leque da visão da criança para o nosso.
Para Aline Gonçalves Pereira, hoje, pedagoga pela FURG, é
necessário que seja propiciada a criança um ambiente que desperte o interesse pela
leitura, conforme afirmação de Teberosky “ Desde cedo, as crianças as quais se lê
frequentemente desenvolvem uma grande sensibilidade para a linguagem, a
aprendizagem da leitura e escrita ocorre em um ambiente social e na construção
conjunta entre professor e aluno.” Ela continua dizendo: “ As experiências das
pessoas com a leitura e a escrita variam muito conforme a classe a que
pertencem. Em algumas famílias, a leitura e a escrita fazem parte da vida
cotidiana; jornais, revistas entre outros. Na maioria das famílias pobres, porém,
os atos de leitura e de escrita são raros ou mesmo inexistentes”. Ela assevera
dizendo que: “ O bom leitor não se faz por acaso. Quase sempre é formado na
infância, antes mesmo de saber ler, através do contato com a literatura
infantil e de experiências positivas no início da alfabetização. Cabe a parti
daí o alfabetizador estimular seus alunos para o ato da leitura, pois é a forma
que ele encara este ato que determina sua maneira de ensinar.”
A perspectiva do educador atual visa novas
maneiras de conseguir uma educação diferenciada, baseado no que fora mencionado
acima e conforme projetos voltados à 1ª infância, reportado pela revista NOVA
ESCOLA, edição especial que diz: “Não é perda de tempo ler para quem ainda
nem aprendeu a falar.” E que: “Manuseando o livro, os bebês são capazes de
identificar a grafia e estabelecem uma relação direta com a linguagem escrita.”
Portanto, a afetividade é um fator
predominante da produção e do processo ensino/aprendizagem da leitura e da
escrita. Quanto mais cedo iniciarmos essa alfabetização, mais rapidamente
ganhará o futuro da nossa educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apostila de
Psicopedagogia 8. do curso de pós-graduação. da FACETE – Faculdade de
Educação Teológica. Didática e os
Processos de Aprendizagem da Leitura e Escrita. 52 p.
CIVITA, FundaçãoVictor. Revista
Nova Escola. Edição Especial nº 18. Abril, 2008. 10,12 p.
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