sexta-feira, 11 de abril de 2014

EDUCAÇÃO: A AFETIVIDADE COMO FATOR DE PRODUÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM E DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA.

      


      A educação ao longo dos tempos tem enfrentado grandes barreiras para o seu desenvolvimento. Uma dessas barreiras encontra-se com o professor arcaico, que em suas metodologias incluem o ensino mecânico, onde ele, como agente do saber exige dos alunos a aprendizagem, não se preocupando com as particularidades de cada um.
  O professor consciente que investira na apropriação do conhecimento e que os alunos estão ali para aprender dele, terá êxito quanto aos que estão condicionados aquele ritmo de ensino, porém, aqueles que não o estão ficarão de fora, pois não tiveram a capacitação adequada e serão taxados de tapados, desinteressados, problemáticos etc..., ocasionando problemas psicoemocionais. A miopia, a falta de qualificação, de perspicácia do professor quanto ao aspecto afetivo que compõe a personalidade da criança o faz indiferente, deixando-o de exercer  seu papel como um verdadeiro ensinador preocupado com o desenvolvimento de seus pupilos.           
   A produção do ensino aprendizagem é fortemente ligada a interação do professor/aluno/professor através da afetividade e a cognição da educação cotidiana onde se obtém um crescimento e desenvolvimento de suas particularidades para o todo.
  Em algumas de suas afirmações Lev Vygotsky  afirmou  que: "as emoções integram-se ao funcionamento mental geral...” não podemos separar o racional do afetivo, pois eles nos ajudam a mantermos o equilíbrio psicossomático.
   Mantido a afetividade para a integração e interação, nota-se uma janela aberta para os passos da leitura e da escrita. Uma vez que os mestres, aptos e conscientes do seu papel como estimuladores do saber, prontificam-se na abertura do leque da visão da criança para o nosso. Para Aline Gonçalves Pereira, hoje, pedagoga pela FURG, é necessário que seja propiciada a criança um ambiente que desperte o interesse pela leitura, conforme afirmação de Teberosky  “ Desde cedo, as crianças as quais se lê frequentemente desenvolvem uma grande sensibilidade para a linguagem, a aprendizagem da leitura e escrita ocorre em um ambiente social e na construção conjunta entre professor e aluno.” Ela continua dizendo: “ As experiências das pessoas com a leitura e a escrita variam muito conforme a classe a que pertencem. Em algumas famílias, a leitura e a escrita fazem parte da vida cotidiana; jornais, revistas entre outros. Na maioria das famílias pobres, porém, os atos de leitura e de escrita são raros ou mesmo inexistentes”. Ela assevera dizendo que: “ O bom leitor não se faz por acaso. Quase sempre é formado na infância, antes mesmo de saber ler, através do contato com a literatura infantil e de experiências positivas no início da alfabetização. Cabe a parti daí o alfabetizador estimular seus alunos para o ato da leitura, pois é a forma que ele encara este ato que determina sua maneira de ensinar.” 
   A perspectiva do educador atual visa novas maneiras de conseguir uma educação diferenciada, baseado no que fora mencionado acima e conforme projetos voltados à 1ª infância, reportado pela revista NOVA ESCOLA, edição especial que diz: “Não é perda de tempo ler para quem ainda nem aprendeu a falar.” E que: “Manuseando o livro, os bebês são capazes de identificar a grafia e estabelecem uma relação direta com a linguagem escrita.”
    Portanto, a afetividade é um fator predominante da produção e do processo ensino/aprendizagem da leitura e da escrita. Quanto mais cedo iniciarmos essa alfabetização, mais rapidamente ganhará o futuro da nossa educação.  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila de Psicopedagogia 8. do curso de pós-graduação. da FACETE – Faculdade de Educação Teológica. Didática e os Processos de Aprendizagem da Leitura e Escrita. 52 p.

CIVITA, FundaçãoVictor. Revista Nova Escola. Edição Especial nº 18. Abril, 2008. 10,12 p.


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